Está a ser hoje inaugurada a igreja da Santíssima Trindade, em Fátima.
Ao longo da tarde, tenho espreitado um pouco da cerimónia que está a decorrer.
O primeiro pensamento que me ocorreu ao ver aquela massa humana e a emoção que a envolve, foi o erro que estão a cometer.
O erro não está na crença, mas no objecto da crença.
A igreja, que se pretende seja uma basílica parece ser, pelas imagens que vi, de uma grandiosidade e riqueza incomparáveis, pelo menos no nosso país.
Esta igreja, apesar de se chamar da Santíssima Trindade, em referência a Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, será utilizada para o culto mariano. Ora, aí está o tal facto que eu lamentei ao ver todas aquelas pessoas ali presentes e quantas mais que gostariam de estar.
Porquê cultuar Maria, porquê fazer-lhe preces, fazer-lhe promessas, se temos um Deus grande, esse sim poderoso?
Maria foi sem dúvida uma peça importantíssima no Cristianismo, mas este não é , de modo algum o seu lugar.
O único que deve ser adorado é Deus.
Elevar Maria ao lugar de Deus, com poderes que só a Deus são devidos, segundo a Bíblia, é uma ideia inconcebível para mim.
Entristece-me que o povo endeuse alguém, que não teve nunca esse propósito e deixe de lado a Deus.
Entristece-me mais ainda ver que os líderes, com mais conhecimentos, conduzam o povo nesse sentido, que muitos reconhecem ser errado, mas o qual não conseguem deixar, em nome de muitas coisas que eu não compreendo.
Este não é pois um dia de alegria, mas sim um dia de tristeza pelo erros cometidos por cristãos, que continuam a relegar Cristo para um lugar secundário.
O que teria acontecido a Portugal se não houvesse Fátiama?
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