terça-feira, dezembro 25, 2007
Hei! Ainda não chegou 2008. É Natal
quarta-feira, outubro 17, 2007
Combater a pobreza
sexta-feira, outubro 12, 2007
Al Gore
Filhos de uma deusa menor
quarta-feira, setembro 26, 2007
Assistência espiritual nos hospitais
quarta-feira, setembro 19, 2007
O que é que eu posso fazer por Portugal?
quinta-feira, setembro 06, 2007
Mário Soares na Comissão de Liberdade Religiosa?
É certo que o governo nos manda trabalhar cada vez até mais tarde, mas não será exagero?
É que o senhor tem 82 anos.
Depois é a estranheza da situação. Ele é agnóstico. Aqui paro e vou verificar concretamente o que isto é, não me baseando apenas no que me disseram.
Já verifiquei na wikipédia e é interessante. Passo a transcrever uma parte.
"O agnóstico, à primeira vista, opõe-se não propriamente a Deus, mas sim à possibilidade de a razão humana conhecer tal entidade (gnose tem a sua origem etimológica na palavra grega que significa «conhecimento»). Para os agnósticos, assim como não é possível provar racionalmente a existência de Deus, é igualmente impossível provar a sua inexistência, logo, constituindo um labirinto sem saída a questão da existência de Deus, não se deve colocar sequer como problema, já que nenhuma necessidade prática nos impele a embrenharmo-nos em tal tarefa estéril.
Isto porque o que determina a crença é a fé, e a fé não é baseada em racionalizações. Então simplesmente não há como provar racionalmente se Deus existe ou não."
Quetiono-me sobre qual será o papel deste senhor na referida comissão. Ele diz que é neutral. No passado não foi lá muito, mesmo no que à religião diz respeito.
E no que me diz respeito, como fazendo parte de uma minoria religiosa, gostava de ver algumas das leis já aprovadas postas em prática.
Espero, mas confesso que não muito, porque não confiei nunca neste senhor e nem o facto de ele ser octagenário me faz mudar de ideias, que ele realmente zele pela liberdade religiosa.
segunda-feira, agosto 20, 2007
Amigos que é tão bom rever
Em tempo de férias , por vezes, há amigos que voltam.
Foi o caso do João Nuno e da família que vieram do distante Japão, para mais uma visita à família e amigos.
Conheço o João há muitos anos, desde que ele era uma miúdo irreverente e divertido.
Trocou o sonho de ser um arquitecto de renome pelo de ser pastor e missionário.
Pelo casamento com uma brasileira de origem nipónica, acabou por ir viver para o Japão, onde já está há 10 anos, trabalhando secularmente e como pastor evangélico.
É engraçado, mas devido às novas tecnologias não sinto que ele esteja assim tão longe, pois comunicamos algumas vezes através da net, a preços módicos, durante largos períodos.
Tenho sabido do estilo de vida no Japão e tenho aprendido umas coisas com o João Nuno.
Foi muito bom revê-lo, bem assim como a esposa e as filhotas.
Para recordar, ficou a foto.
sábado, agosto 18, 2007
Milho verde, milho verde...
É que eu não concordo com os organismos genéticamente modificados. Ainda não sabemos o perigo que representam para a saúde.
Mas, por outro lado, não posso concordar com a forma de protesto. Perderam toda a razão os ambientalistas da organização "Verde Eufémia" (de onde lhes virá o nome?) no modo como actuaram.
Provavelmente, o agricultor em causa, quer apenas ter uma forma de sustento da sua família.
Melhor fora que procurassem esclarecê-lo acerca dos potenciais perigos dos alimentos geneticamente modiificados.
Assim, conseguiram suscitar ódios (violência gera violência) e talvez a curiosidade de alguns para aquele tipo de milho, pois poderão alguns menos informados pensar, que motivos terá alguém para destruir um campo de milho. Será mais rentável aquela espécie?
Por mim, vou tentar manter-me informada e informar sempre que me seja possível sobre estes alimentos, sem cair na asneira de reagir violentamente contra aquilo de que discordo, perdendo desde logo a razão.
domingo, agosto 12, 2007
As louras
Num dia em que estou particularmente mal humorada, apetece-me brincar com uma situação intrigante.
Porque é que quase todas as mulheres querem ser louras?
Tenho pensado nisto, porque vou observando que algumas das minhas conhecidas, amigas, colegas, etc, estão a ficar cada vez mais louras.
Cuidado, eu disse louras, não disse burras.
Confesso que não entendo este desejo, este objectivo, esta perseguição de um ideal, como se de um ideal se tratasse, ser loura.
Há sempre o título daquele filme - "Os homens preferem as louras", coisa que não sei se é verdade, porque, que me lembre, nunca perguntei a nenhum se isto era mesmo assim.
Uma falsa loura que conheço desistiu de o ser e o marido terá comentado que ser loura sai caro.
Pessoalmente não tenho nada contra as louras. A minha mãe foi loura e tenho na minha família materna muitas louras.
Em tempos alguém me perguntou se eu me considerava loura, para me poder contar uma anedota de louras, sem me ofender.
Não sou loura e espero não vir a ser, ou seja, espero não ser atacada por essa perseguição de ideal e um dia chegar à minha cabeleireira e dizer:
- Hoje quero ficar loura!
Bem, espero não arranjar inimigas com esta minha prosa.
Afinal eu só quero perceber por que é que as mulheres querem ser louras.
Quanto à imagem que inseri, não levem a mal. É muito divertida.
Beijinhos às minhas amigas e conhecidas louras.
quinta-feira, agosto 09, 2007
Mesmo em tempo de férias...
Deixo uma foto de uma praia de que gosto muito, Nazaré.
Em tempo de férias uma frase que retirei de um livro que ando a ler. Chama-se "Filhos brilhantes, alunos fascinantes", é de Augusto Cury e diz assim:
"Os professores não são valorizados socialmente como merecem, não surgem nos noticiários que passam na televisão, vivem no anonimato da sala de aula, mas são os únicos que têm o poder de causar uma revolução social.Com uma das mãos eles escrevem no quadro, com a outra, movem o mundo, pois trabalham com a maior riqueza da sociedade: a juventude. Cada aluno é um diamante que, bem lapidado, brilhará para sempre."
As considerações a esta frase deixo para depois.
Agora prefiro ouvir os "Il Divo" a cantar "All by myself"
terça-feira, julho 31, 2007
segunda-feira, julho 30, 2007
segunda-feira, julho 23, 2007
Assim, sim!
domingo, julho 15, 2007
E se ela tivesse abortado?
domingo, julho 08, 2007
Maravilha de Portugal
O Mosteiro de Alcobaça foi eleito como uma das 7 maravilhas de Portugal.
Bonito também foi o fogo de artifício antes da 1 da manhã, mas esse, quase ninguém o viu, porque de inesperado, apanhou muitos a dormir.
Mais uma vez, o orgulho de ser de Alcobaça esteve presente.
Agora espero que mais iniciativas o divulguem permitam aproveitar as suas potencialidades.
sábado, julho 07, 2007
Porque o planeta Terra é a nossa casa e devemos fazer tudo para a manter habitável, junto a minha voz à dos milhões que hoje lembram a necessidade de mudar atitudes para que a vida na Terra continue a ser possível. Não esperemos que sejam os políticos a fazer tudo. Comecemos nós, nas nossas casas, a mudar comportamentos e a olhar para os recursos que temos à nosa disposição, como esgotáveis.
Amemos o planeta!
De volta
A escrita faz-me falta.
Faz-me falta dizer o que penso, desabafar.
Nos tempos que correm não sei se deva, de todo, pensar. Nem sei se será prudente dizer o que penso, mas não sei ser de outro modo, sobretudo quando as palavras se transformam em letras.
Pensei criar outro blogue e deixar este para trás, mas o que esteve na génese deste continua a ser válido.
Por isso, fiz umas reformas, e decidi continuar por aqui mesmo.
No entanto, algumas coisas vão mudar.
No passado eu quis compartimentar algumas partes de mim e separar alguns assuntos, que não trouxe para o blogue. Agora pretendo ser eu, completa, com os meus ideais políticos, com a minha fé, com a minha profissão.
O agre e o doce continuarão a estar presentes. Desejo que seja mais o doce, mas as circunstâncias ditarão.
Aos que por aqui passarem, peço que comentem.
domingo, janeiro 07, 2007
A Declaração Universal dos Direitos do Homem afirma que “todo o indivíduo tem direito à vida” (artigo 3.º). Também a Constituição da República Portuguesa declara que “a vida humana é inviolável” (artigo 24.º).
De acordo com a ciência, a vida humana tem início com a fecundação, resultante da união de um espermatozóide masculino com um óvulo feminino. Cada uma das células sexuais transporta metade da informação genética do progenitor, de modo que a célula resultante da fertilização, denominada ovo ou zigoto, recebe toda a informação genética necessária para orientar o desenvolvimento do novo ser humano.
O aborto provocado, independentemente do momento em que é realizado, acarreta sempre a destruição de uma vida humana, a quem é negada a continuação do seu desenvolvimento, impedindo-se o seu nascimento e a expressão do seu potencial como criança e adulto.
Assim, qualquer referendo ou decreto-lei que legitime a morte de um ser humano indefeso, designadamente a despenalização do aborto, sem qualquer indicação médica que o justifique, é um atentado claro contra a vida humana, e viola a própria constituição portuguesa e os direitos fundamentais do ser humano, expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
2. O ABORTO É CONTRA A MULHER
Sejam quais forem os motivos que a originam, alguns permitidos por lei, qualquer interrupção da gravidez é uma agressão para a saúde física, mental e emocional da mulher. Sabe-se actualmente que qualquer mulher que aborta voluntariamente, mesmo nas melhores condições de assistência médica, tem um risco acrescido de lesões do aparelho genital, infertilidade, abortamentos espontâneos posteriores, prematuridade em gravidezes ulteriores, entre outros. Mais difíceis de quantificar, mas não menos importantes, são as consequências ao nível da saúde mental, nomeadamente depressão, sentimentos de culpa, sentimentos de perda, abuso de substâncias tóxicas e mesmo suicídio. O Colégio da Especialidade de Psiquiatria do Reino Unido (Royal College of Psychiatrists) chamou a atenção, já em 1992, para uma das consequências da liberalização do aborto nesse país: “Ainda que a maioria dos abortos seja realizada com base no risco para a saúde mental da mulher, não há justificação de natureza psiquiátrica para o aborto. [Pelo contrário], coloca as mulheres em risco de sofrerem perturbações psiquiátricas, sem resolver qualquer problema dessa natureza já existente”.
Por outro lado, a despenalização total do aborto, ainda que nas dez primeiras semanas de gravidez, em vez de valorizar a vontade da mãe da criança pode expô-la a pressões por parte de familiares, do pai da criança, da entidade patronal ou mesmo de profissionais de saúde (p.e. por um alegado risco de malformações no feto, que muitas vezes não se verifica), no sentido de interromper a gravidez, mesmo contra a sua vontade. Quanto mais permissiva for a lei, maior é a probabilidade destas situações ocorrerem.
3. O ABORTO É CONTRA O HOMEM
O aborto não pode reduzir-se a um acto que apenas envolve a mulher que o pratica. Há pelo menos mais dois elementos fundamentais em todo o processo: o pai da criança e obviamente o nascituro.
Ao valorizar-se a vontade da mulher de prosseguir ou não com a gravidez, remete-se para segundo plano ou ignora-se por completo a vontade do homem, co-responsável pela concepção e paternidade. Desse modo, desvaloriza-se a sua participação no processo procriativo. Ainda que muitas vezes o elemento masculino do casal não assuma a sua responsabilidade na família, através da despenalização e promoção do aborto livre, descartam-se completamente os deveres do pai da criança.
Sabe-se também, actualmente, que os homens podem sofrer de depressão pós-aborto, especialmente quando tal acto é realizado sem o seu conhecimento e autorização.
4. O ABORTO É CONTRA A CRIANÇA
Já no célebre Juramento Hipocrático (IV a. C.), ao qual os médicos têm procurado obedecer ao longo dos séculos, é expressamente referido: “não fornecerei às mulheres meios de impedir a concepção ou o desenvolvimento da criança”. Condenamos assim, veementemente, a tese de que “as mulheres têm direito ao seu corpo”, na medida em que esse suposto direito colide com princípios que consideramos absolutos, como o direito à vida do nascituro, que apresenta identidade genética própria, distinta dos progenitores.
Nos países que despenalizaram o aborto, os seres humanos correm maior risco de terem uma morte violenta nos primeiros nove meses da sua existência do que em qualquer outro período da sua vida. O útero materno, que deveria ser o lugar supremo de protecção da vida humana tornou-se assim tragicamente, nas últimas décadas, num dos locais mais perigosos. Além disso, sabe-se que muitas crianças, quando descobrem que a sua mãe fez um aborto, numa outra gravidez, desenvolvem perturbações mentais que podem requerer apoio psicológico ou psiquiátrico.
5. O ABORTO É CONTRA A FAMÍLIA
Os filhos são uma parte integrante e significativa de cada família, considerada um dos pilares fundamentais das sociedades civilizadas. A ênfase dada à autonomia da mulher sobre a sua gravidez prejudica o relacionamento conjugal e familiar. Aliás, sabe-se que mais de 80% dos abortos provocados resultam de relações sexuais extra-conjugais.
Sabe-se também que uma percentagem significativa de gravidezes não planeadas e mesmo não desejadas, se não forem interrompidas, levam invariavelmente ao nascimento de crianças que acabam por ser extremamente apreciadas e amadas pelos seus pais.
Por outro lado, ao impedir-se o nascimento de crianças através do aborto está-se a contribuir para o grave problema demográfico resultante da diminuição acentuada da taxa de natalidade, em muitos países ocidentais. O mesmo se verifica actualmente em Portugal, o que acarretará consequências nefastas a nível económico e social.
6. O ABORTO É CONTRA A CONSCIÊNCIA
É um facto incontestável que ao longo da história da humanidade, por influência do cristianismo, o aborto era considerado um crime, passível de punição. Contudo, nas últimas décadas, tem-se assistido a uma tendência no sentido da desvalorização da vida humana.
A nível individual, é indiscutível a sensação de culpa que a realização de um aborto acarreta, tanto à mulher que a ele recorre como à pessoa que o pratica. Tal facto deve-se à consciência que cada ser humano possui, e que o ajuda na tomada de decisões morais. Como afirma um provérbio francês, “não há travesseiro mais macio do que uma consciência limpa”.
7. O ABORTO É CONTRA A DIGNIDADE HUMANA
A tradição moral judaico-cristã sempre se preocupou com a defesa dos mais fracos e vulneráveis, como é o caso das crianças, dos órfãos, dos idosos e das viúvas. O aborto nunca é uma solução dignificante, nem para quem o pratica, nem para a mulher que a ele se submete, e muito menos para a criança inocente.
Concordamos com o relatório-parecer sobre a experimentação no embrião, do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (1996) que afirma que “a vida humana merece respeito, qualquer que seja o seu estádio ou fase, devido à sua dignidade essencial”.
É também um facto indiscutível que o número de abortos aumentou, por vezes exponencialmente, em todos os países que despenalizaram a sua prática.
8. O ABORTO É CONTRA O DIREITO À DIFERENÇA
Em muitos países ocidentais, a liberalização do abortamento provocado tem impedido o nascimento de crianças com anomalias cromossómicas, das quais a trissomia 21 (síndrome de Down) é a mais frequente, bem como com malformações congénitas perfeitamente compatíveis com a vida, e muitas delas com correcção cirúrgica pós-natal, como é o caso do lábio leporino ou do pé boto. Situações mais graves e complexas, como certas malformações cardíacas, podem também ser tratadas cirurgicamente, por vezes mesmo antes do nascimento.
O abortamento destas crianças contribui para uma desvalorização e discriminação de pessoas com deficiências sensorias, motoras e/ou cognitivas, que vivem vidas adaptadas e felizes, apesar das limitações.
9. O ABORTO É CONTRA A ÉTICA
O aborto, o infanticídio, o suicídio e mesmo a eutanásia eram relativamente comuns e socialmente aceites no mundo antigo greco-romano. O abortamento provocado ocasionava, geralmente, a morte da mãe. No século IV a.C. Hipócrates de Cós, com o seu Juramento, impõe uma ruptura com a cultura da morte que prevalecia nessa época. Mais tarde, após a humanização do Direito, por influência do Cristianismo, o aborto passou a ser considerado um crime no mundo ocidental. Deste modo, a norma ética, ao longo dos séculos, tem sido a defesa da vida humana desde a concepção. O aborto induzido é, assim, contra a ética, pois colide com o princípio fundamental da inviolabilidade da vida humana.
Nos raríssimos casos-limite em que a continuação da gravidez põe em risco a vida da mãe, o aborto poderá ser a única forma de salvar a sua vida, o que a actual lei já prevê.
10. O ABORTO É CONTRA DEUS
Para além de todas as razões atrás mencionadas, consideramos que o aborto é uma clara violação da vontade de Deus, revelada nas Escrituras Sagradas. O quinto mandamento declara precisamente: “não matarás” (Êxodo 20:13).
Encontramos na Bíblia a revelação inequívoca de que Deus valoriza a vida humana desde a concepção e que está envolvido no processo procriativo, como p.e. no texto seguinte, da autoria do rei David (Salmo 139: 13-16):
”Foste tu que formaste todo o meu ser; formaste-me no ventre de minha mãe (...) Conheces intimamente o meu ser. Quando os meus ossos estavam a ser formados, sem que ninguém o pudesse ver; quando eu me desenvolvia em segredo, nada disso te escapava. Tu viste-me antes de eu estar formado. Tudo isso estava escrito no teu livro; tinhas assinalado todos os dias da minha vida, antes de qualquer deles existir”.
Dr. Jorge Cruz - Médico
Editado pela Aliança Evangélica Portuguesa em parceria com a Associação Cristã Evangélica de Profissionais de Saúde