quarta-feira, maio 14, 2008

Conquistada pela Chanel

Quem me conhece sabe que não sou muito fã de animais.
Gosto de os ver longe de mim e tocar-lhes não faz parte dos meus prazeres.
No entanto, um destes dias surpreendi-me a fazer muitas festas ao exemplar maior que se vê na foto.
É uma cadela, que eu conheci quando ainda era bebé, fui vendo ocasionalmente e agora voltei a encontrar.
Apesar do seu tamanho é muito dócil e por isso afeiçoei-me a ela naquele dia, permitindo-me afagá-la.
Senti que apesar da minha repulsa ao toque em animais, ainda há excepções.
Esta chama-se Chanel.

domingo, maio 11, 2008

É bom ter amigos

Um brinde aos amigos.
Curiosamente, todos brasileiros.

sábado, maio 10, 2008

Quanto custa ao país a não retenção de um aluno?

Recentemente, a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, manifestou o seu desagrado em relação ao elevado número de retenções que se verifica no país. Alguns dias mais tarde, talvez com o objectivo de mobilizar o povo português para esta terrível realidade, referiu que cada aluno custa ao Estado 3 mil euros por ano e que, em caso de uma retenção, seriam 6 mil euros e duas retenções 9 mil euros, etc.
Ora, o povo, todos nós, em tempo de grave crise económica, somos levados a pensar que a senhora ministra até tem razão. Vamos lá acabar com as retenções e poupar alguns milhões ao Estado.
Aqui surge a questão. Estaremos mesmo a poupar dinheiro ao Estado acabando com as retenções?
Este assunto parece-me ser um cobertor demasiado curto, que tapa a cabeça, mas logo descobre os pés, levando à inevitável constipação, nem que seja uns anos mais tarde.
É evidente que nem todos os alunos beneficiam com uma retenção. Alguns ficam ainda mais desmotivados e outros até abandonam a escola. No entanto, em muitos casos, a retenção tem efeitos benéficos. Por vezes o aluno fica mais responsável, ganha maturidade e consegue realmente aprender o que não tinha conseguido no ano anterior. Não é correcto generalizar e dizer que os alunos retidos não aprendem mais por repetir o ano.
Quando refiro os custos para o país de uma não retenção, penso no futuro. Se enveredarmos pela não retenção durante a escolaridade obrigatória, teremos ainda mais alunos com o diploma, mas sem os conhecimentos e quem perde é o país, logo, todos nós.
Permitirmos aos alunos a transição de ano de escolaridade, de forma automática, quer tenham adquirido ou não as competências, quer se tenham empenhado ou não, é estarmos a dizer às nossas crianças e jovens que a vida é fácil, não implica esforço e que vão sempre atingir os seus objectivos independentemente do empenho que tiverem.
Sabemos que a vida não é assim e que quando estes jovens ingressarem no mercado de trabalho a situação vai ser precisamente o contrário, ou seja, se têm competência e são empenhados, progridem na carreira, não têm competência e não se esforçam, podem ser dispensados.
Que mau exemplo de educação e preparação para o futuro estamos a dar se formos por esse caminho.
Não devemos temer os traumas de uma retenção. A vida pode ser muito mais traumática e é bom estar preparado para a viver, desde cedo.
Temo que os custos sejam bem maiores se se mantiver ou alterar o estado das coisas no sentido da progressão automática durante a escolaridade obrigatória. Temo por uma geração mal preparada, não só intelectualmente, mas emocionalmente, que não vai saber lidar com as frustrações e que talvez um dia, a médio prazo, nos venha pedir contas por não lhe termos mostrado que o sucesso, seja em que área de trabalho for, se alcança com esforço.
Espero que os milhões que se possam eventualmente poupar com a não retenção de muitos alunos não venham a ser gastos, com muitos juros, quando verificarmos, finalmente, que devemos trabalhar para ter um povo culto e bem preparado.

quarta-feira, maio 07, 2008

Que ganhe Manuela Ferreira Leite



Estou farta de gente fraca, pouco séria e incompetente.
Não voto, porque não sou militante, mas desejo que a Dra. Manuela Ferreira Leite ganhe as eleições para a presidência do PSD.
Gosto da imagem de competência, de seriedade.
Na entrevista à RTP assumiu as suas dúvidas, não foi demagógica.
O país precisa de alguém que está na política, não para fazer carreira, mas para servir o país.
Aos 67 anos, penso que as suas ambições políticas não devem ser muito grandes.
Vou estar atenta às suas opiniões e, decerto, não concordarei com todas, mas espero que ela vença agora e ganhe a confiança dos portugueses para próximo ano.