terça-feira, abril 25, 2006

Obrigado amigos

Eu estou aqui se precisarem de mim.
Não sei se sei ser uma boa amiga, mas quero estar presente quando precisarem de mim. Quero ter paciência para ouvir, braços para abraçar, lágrimas para chorar.
Os meus amigos são preciosos para mim. Alguns já me aturaram muito desabafo.
É muito bom quando do outro lado do telefone nos atendem e nos dizem que podemos sempre contar com eles.
Hoje estou triste porque perdi um amigo. Perdi-o de forma trágica. Ele ocupava o lugar especial.
Ele vai sempre ocupar o lugar especial.
Que fiquem as doces lembranças e que a vida siga o seu curso, porque assim tem de ser.
Aos meus amigos eu digo que quero estar presente se precisarem de mim.
Nunca deixem de gritar por socorro.
A vida é muito importante para ser desperdiçada.

Eu sei que vou te amar,
Por toda a minha vida eu vou te amar,
A cada despedida, eu vou te amar,
Desesperadamente, eu sei que vou te amar.

E cada verso meu será
Pra te dizer, que eu sei que vou te amar,
Por toda a minha vida.
Eu sei que vou chorar,
A cada ausência tua eu vou chorar,
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa tua ausência me causou.

Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu,
Por toda a minha vida.

Eu sei que vou te amar,
Por toda a minha vida eu vou te amar,
A cada despedida, eu vou te amar,
Desesperadamente, eu sei que vou te amar.
E cada verso meu será
Pra te dizer, que eu sei que vou te amar,
Por toda a minha vida.

domingo, abril 16, 2006

"Maior Amor"



Domingo de Páscoa!
Desde que me lembro associo-o sempre a levantar de madrugada.
Um grupo de pessoas, que tem vindo a crescer nos últimos anos, desloca-se às ruínas do castelo de Alcobaça, ao nascer do sol, para celebrar a ressurreição de Cristo.
Este ano a promessa de chuva levou-me a ficar em casa, mas nem por isso muitos deixaram de ali estar e segundo sei cantar e testemunhar do que representa para eles este dia.
Mas, depois de culto tão matinal, o grupo reuniu-se na Igreja Bapatista e tomou o pequeno-almoço.
Cerca das 11 horas foi apresentada uma cantata: "Maior Amor".
Foi com muita alegria que eu ouvi aquelas vozes, que tanto trabalharam nos últimos meses, contarem a história do Filho de Deus.
Eu sei que não o fizeram para serem aplaudidos e houve quem mo dissesse quando eu dei os parabéns pelo trabalho, mas estavam francamente bem.
Foi bonito de ver, que pessoas de idades tão diversas e gostos musicais tão distintos se unissem para este trabalho. Espero que a repitam, e numa sala maior.
Boa Páscoa para todos!

terça-feira, abril 11, 2006

Reformados e a pagar IRS


Indignação é a palavra que me ocorre para definir o que sinto.
A partir deste mês os reformados que aufiram reformas superiores a 7 500 euros por ano passam a pagar IRS.
Já não chega o aumento da taxa moderadora, a diminuição da comparticipação em alguns medicamentos, o aumento do custo dos exames médicos e de todos os bens essenciais, em geral, ainda tinham que vir com esta.
7 500 euros por ano dá uma reforma de cerca de 536 euros por mês. Admitamos, dá para fazer uma vida de luxo. Claro, que se compararmos com as reformas de 223 euros/mês realmente é uma fortuna.
Nós até sabemos que há reformas bem luxuosas e, na maioria dos casos, ganhas por quem pouco ou nada fez. Vejam-se os casos de políticos e gestores de empresas públicas.
Será que não havia mais ninguém capaz de dar este dinheiro ao estado, para ajudar a pagar o aumento da dívida pública senão os reformados?
De um modo geral os reformados são pessoas que trabalharam toda uma vida, pagaram os seus impostos e agora, quando pensam que vão receber a merecida pensão, eis que uns senhores iluminados resolvem tirar a quem já não tem muito.
O que me revolta, é ver que já passou um ano e nós sempre a apertar o cinto. Infelizmente toca cada vez mais a quem já tem tão pouco.
Até quando temos de pagar a incompetência dos nossos políticos?
Até quando podemos continuar a ver dinheiro desperdiçado?
Até quando teremos que pagar para que tantos não façam nada e vivam de subsídios?
Gostava de dizer ao sr. Sócrates, se pudesse, que o meu pai não vai de férias para a Suíça nem veste fatos Armani.

sexta-feira, abril 07, 2006

Vençam os não fumadores, uma campanha pela positiva


Começa hoje a minha campanha a favor dos não fumadores.
Haja coragem!
Que seja desta que o governo põe cá fora a lei que proíbe fumar em restaurantes, cafés, enfim, espaços públicos.
Nós, os não fumadores, temos o direito à indignação e eu indigno-me.
Recentemente reagi quando na minha mesa alguém acendeu um cigarro à hora de almoço. Chamaram-me fundamentalista. Eu diria: "Com muito gosto!"
No dia seguinte pediram-me desculpa.
Não sei ao certo se sou fundamentalista em relação a este assunto. Vou pensar no caso. Quanto a mim, fundamentalistas são os fumadores, que reagem muito mal quando são abordados e não respeitam os que não querem ser fumadores passivos.
Espero que desta vez as tabaqueiras não ganhem. Há muitos interesses em jogo.
Se o Sr. Primeiro Ministro teve a ousadia de pôr cá fora leis tão absurdas nos últimos tempos, vá até ao fim com esta, que vale a pena.
Queremos ar puro nos restaurantes, na padaria ao pé de casa, na pastelaria onde tomamos café e até no cinema, onde se fuma no átrio ao intervalo.
Vençam os não fumadores.

terça-feira, abril 04, 2006

"Munich" visto pelos meus olhos


E Alcobaça continua a mexer!
Ontem gostei de ver a sala de cinema bem composta, com público muito variado e, até eu estava lá.
"Munich" é um óptimo filme, um pouco sangrento para o meu gosto, mas muito bom.
Quando soube que Spielberg tinha feito ou ia fazer este filme decidi que teria de vê-lo.
Em 1972 eu ainda nem andava na escola, por isso não me lembro da morte dos atletas israelitas, mas o conflito da Palestina interessa-me.
Não consegui dissociar o filme do conhecimento que tenho da Bíblia.
Palestina, Terra Prometida. Conhecendo um pouco da história de Israel, observa-se que o seu povo nem sempre actuou de forma correcta. Transpondo isso para o filme e o que aconteceu em 1972 poderá dizer-se que a eliminação dos responsáveis pela morte dos atletas foi uma atitude incorrecta. Foi "olho por olho e dente por dente" em vez de "dar a outra face".
Houve-se muitas vezes dizer que o conflito entre israelitas e palestinianos jamais terá fim.
Curiosamente, hoje mesmo, o chefe da diplomacia palestiniana reconheceu o direito à existência de Israel.
Apenas três perguntas, para eu reflectir:
De quem é afinal a Palestina?
Porque é que os judeus continuam a existir como povo?
Como é possível que um povo que foi tirado dali em 135 dC se tenha reunido e voltado em 1948?

domingo, abril 02, 2006

Música, e não só, para os meus ouvidos.

Hoje deliciei-me a ouvir dois grupos corais, de gente muito jovem.
A minha terra finalmente despertou em várias direcções para eventos culturais e eu, sempre que posso, estou lá.
Falo do 1º Encontro de Coros Académicos, patrocinado pela Academia de Música de Alcobaça.
Foram apenas dois grupos corais, o Coro da Academia de Música de Alcobaça e o Coro de Câmara e Coro Juvenil da FMAC (Fundação Muisical dos Amigos das Crianças).
Ao contrário do que acontecia no passado, a sala estava cheia, e não importa se eram os familiares. Estavam lá, ouviram e viram, sim, porque dava gosto ver o empenho de alguns daqueles jovens e o entusiasmo que dedicam à música.
Quanto ao reportório, gostei mais do que foi escolhido e interpretado pelo coro cá da terra. O outro até pode ter sido melhor, em termos musicais, mas confesso que, apesar da minha grande paixão por música brasileira e Tom Jobim, eu não apreciei muito o tema escolhido para um coro tão jovem.
Foi com muita alegria que vi algumas caritas conhecidas e saliento o João. Que postura. Ah, como eles crescem depressa!
Mas também me deliciei com aquele pequenito do coro de Lisboa que estava cheio de sono e que foi bocejando e ficando irrequieto. Deu um ar menos formal ao acontecimento.
No título do meu post eu digo que foi música e não só. Agora vem a parte menos interessante. Na fila à minha retaguarda estava um casal cá da terra, que não sei muito bem o que estaria ali a fazer. Ela falou quase todo o tempo e só a educação, a minha, me fez não lhe fazer um reparo. Às vezes parece bem ser visto em acontecimentos destes.
Bom, foi prometido mais para o próximo ano e eu fui convidada para integrar um coro adulto. Vamos nessa!